A partir dos 6 meses
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Introdução alimentar do meu bebê, e agora?

Veja dicas gostosas e práticas para te ajudar com a introdução alimentar!

5mins para ler Nov 18, 2022

Os primeiros anos de vida do bebê são recheados de descobertas diárias para os pais e para os pequenos – afinal, parece que mal piscamos e eles já aprenderam algo novo, não é mesmo? A cada etapa superada, nos sentimos mais orgulhosos e ansiosos pelos próximos passos (sejam eles literais ou não). E, com o passar do tempo, chegam as dúvidas sobre os cuidados: se antes as dores de cabeça apareciam por conta dos primeiros banhos e saídas com o bebê, após os 6 meses de vida a alimentação entra em foco, pois a introdução de novos alimentos já pode começar.

Se o seu bebê está entrando nessa fase, você provavelmente já deve ter ouvido uma série de palpites sobre como fazer a introdução alimentar do seu filho. Nessas horas, é bom lembrar que antes de oferecer qualquer alimento ao seu pequeno, não deixe de consultar um médico pediatra.

Para te ajudar a passar por esse processo com tranquilidade, você pode contar com as dicas de Baby&Me. Confira!

 

Introdução alimentar: primeiros passos

Segundo recomendações do Ministério da Saúde, até os 6 meses o leite materno deve ser a fonte exclusiva de alimentação de bebês, não havendo necessidade de ofertar água, chás ou semelhantes. A partir do 6º mês, é recomendada a introdução de alimentos complementares à dieta dos bebês – mas é importante que o processo seja gradual e conte com o acompanhamento de um pediatra ou nutricionista infantil. Além disso, é preciso analisar se o pequeno já apresenta os sinais de prontidão:

  • Consegue sustentar a cabeça sozinho;
  • Se senta com pouco ou completamente sem apoio;
  • Consegue explorar o ambiente;
  • Consegue levar os alimentos até a boca sozinho.

Para saber mais sobre os sinais de prontidão em cada fase da alimentação complementar, dos seis aos 18 meses do bebê, acesse o infográfico com todas as informações.

É importante destacar, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, que o leite materno é recomendado até os 2 anos ou mais, associado à alimentação complementar.

AVISO IMPORTANTE

"O MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMA: APÓS OS 6 (SEIS) MESES DE IDADE, CONTINUE AMAMENTANDO SEU FILHO E OFEREÇA NOVOS ALIMENTOS"

Algumas dicas importantes para este momento

 

1. Preparar a rotina para receber esse momento

Uma das maiores preocupações para as mamães que desejam começar uma introdução alimentar é identificar qual é o melhor alimento para oferecer ao bebê – afinal, estamos falando do primeiro alimento sólido que ele vai consumir em toda a sua vida. Mas, mais importante do que decidir entre mamão, manga, banana ou qualquer outro alimento, é a disponibilidade dos papais para realizar esse processo com calma e a devida orientação de um profissional de saúde.

“Mas o que isso quer dizer?” Nós te explicamos!

A primeira refeição do bebê pode ser um processo um pouco complicado. Existem crianças que aceitam a comida prontamente, mas outras podem rejeitar a oferta e ainda fazer uma tremenda bagunça! Por isso, é indispensável que a mamãe e o papai estejam calmos, orientados pelo pediatra ou nutricionista, e com tempo para se dedicar a essa experiência em família. 

 

2. Não esperar que o bebê “limpe” o prato

Por já estarmos familiarizados com a comida, nós, adultos, tendemos a servir uma quantidade maior de alimento do que o bebê, de fato, precisaria comer. Então, se a criança indicar que não quer mais – afastar a colher, empurrar sua mão ou tentar sair do cadeirão –, é recomendado que se interrompa a oferta do alimento. Embora muitos de nós acreditem que bebê saudável é bebê que come “bem”, é fundamental respeitar os sinais de saciedade de cada criança, evitar situações de estresse e incentivar a criação de uma boa relação com a comida, que poderá perdurar até a vida adulta.

 

3. Variedade é fundamental!

É importante que o bebê possa explorar os alimentos. A partir das instruções do pediatra do seu filho, considere a oferta de alimentos variados, com texturas e sabores diferentes para ampliar o paladar. O profissional de saúde pode te orientar sobre os principais grupos de alimentos que devem compor o cardápio em cada etapa, incluindo grãos e cereais (arroz, milho, trigo, aveia), alimentos fontes de proteína (carne, peixe, ovos e leite) e frutas, vegetais e leguminosas.

Uma dica é permitir que o bebê toque os alimentos e “brinque” com eles, explorando as texturas e os sabores. Além de ser bom para o desenvolvimento, isso pode ajudar a aproximar os laços entre os pais e o bebê.

 

“E quanto à textura?”

O Ministério da Saúde recomenda alimentos com textura macia nos primeiros momentos da introdução alimentar, visto que a probabilidade de serem aceitos pelo organismo do bebê é maior. 

A partir dos 8 meses, podem ser oferecidos alimentos maiores, amassados, desfiados, picados ou cortados em pedaços pequenos. Nesta idade, o bebê pode ter contato com comidas mais sólidas, e alguns snacks saudáveis podem ser incluídos em sua dieta.

Assista ao vídeo abaixo para entender os sinais de prontidão dessa fase da jornada alimentar:

É importante que haja diversificação no cardápio para apresentar uma série de sabores e texturas aos bebês, pois esse período é importantíssimo para que a criança desenvolva uma boa relação com a comida na vida adulta. 

Lembre-se! As dicas não substituem uma avaliação profissional. Não deixe de consultar o pediatra ou nutricionista de seu filho para obter orientações individualizadas.

Referências

  • https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/10_passos.pdf

  • https://www.nestlebabyandme.com.br/sites/default/files/2022-09/babyme-e…

  • Alimentação Complementar e BLW, Posição da SBP sobre o Guia de Alimentação do Ministério da Saúde.

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