Virose mão-pé-boca: sintomas, como evitar e como tratar
A virose mão-pé-boca é uma doença contagiosa, que atinge o sistema digestivo, causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus. Essa enfermidade é muito comum quando o clima começa a esfriar (outono e inverno), mas apesar de contagiosa, quando diagnosticada ainda no ínicio, não oferece riscos à criança e desaparece espontaneamente após cerca de 10 dias. Para te ajudar a entender melhor essa virose em bebês e crianças, preparamos um guia com as informações necessárias. Confira!
Virose mão-pé-boca: quais os sintomas?
Febre alta é um dos principais sintomas de virose em bebê e, nesse caso específico, cerca de 3 a 5 dias depois começam a surgir pequenas bolinhas com líquido nos pés, mãos e boca (daí o nome dado à doença). Com a evolução da doença, as bolhas estouram e podem causar bastante incômodo nos bebês e crianças, principalmente na região da boca - fazendo com que a criança perca o apetite. A criança também pode apresentar mal-estar, diarreia, vômitos e gânglios aumentados. O incômodo na região bucal pode causar aumento da salivação e dificuldades para engolir.
Como evitar a virose mão-pé-boca?
O contágio e transmissão da doença é via oral e/ou fecal, através de secreções (tosse e espirro). No caso das crianças, a troca de chupetas, brinquedos e até mesmo contato com as fezes pode ser o fator transmissor. Como em épocas mais frias ocorre uma maior aglomeração de crianças, há uma maior taxa de contaminação. Para evitar a contaminação, é importante que não se tenha contato com crianças infectadas (em casos de irmão, o melhor é ficar de olho e evitar o contato muito próximo, abraços e beijos), tomar cuidado com a troca de chupetas e brinquedos em parquinhos. E evitar o contato direto da criança nos fraldários públicos.
Qual o tratamento para a virose mão-pé-boca?
Além de não ter vacina, essa virose não cria imunidade após o primeiro caso, ou seja, a criança pode ser infectada mais de uma vez. Devido aos sintomas apresentados, as crianças precisam sempre se manter bem hidratadas, alimentadas e permanecer em repouso. Lembramos que o diagnóstico e tratamento corretos devem ser orientados pelo pediatra que acompanha o seu filho. Para isso, além da análise clínica, o médico pode solicitar exame laboratoriais de fezes e sangue.
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