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Aborto espontâneo: o que faz perder o bebê no início da gravidez

Estudo aponta que cerca de 23 milhões de gestações em todo o mundo terminam em aborto espontâneo a cada ano; índice representa 15% do total ou 44 a cada minuto.

3mins para ler Jan 25, 2023

De acordo com um estudo publicado na revista médica The Lancet, cerca de 23 milhões de gestações em todo o mundo terminam em aborto espontâneo a cada ano – isso representa 15% do total ou 44 abortos a cada minuto. 

Entre os principais fatores de risco associados ao aborto espontâneo estão o aumento da idade para homens e mulheres e um índice de massa corporal muito baixo ou alto e alguns hábitos como o fumo e o consumo de bebidas alcoólicas. Estresse persistente, turnos noturnos de trabalho e exposição à poluição do ar e a pesticidas também foram associados entre outras causas do aborto espontâneo.

O que é o aborto espontâneo?

Entende-se como aborto espontâneo uma interrupção involuntária de uma gravidez que acontece antes da 20ª semana de gestação (por volta do quinto mês). Embora seja relativamente comum, o aborto espontâneo é uma condição capaz de causar bastante tristeza e dor emocional para pacientes. 

“Para muitos casais, esse bebê já existe há muito mais tempo, no desejo, no sonho. Assim também, a experiência da perda gestacional será vivida singularmente e deve ser respeitada por todos os profissionais envolvidos e familiares. É necessário acolher a família, respeitando seu tempo de luto, seu entendimento sobre tudo que está acontecendo”, disse a psicóloga Karla Cerávolo em entrevista ao Nestlé Baby&Me. “Os impactos psicológicos comuns nesses casos são baixa autoestima, alteração de sono e do apetite, pesadelos, desequilíbrio familiar, perda de sentido da vida e depressão, podendo até mesmo ter pensamentos e tentativas suicidas”, completou. 

Também conversa com o Nestlé Baby&Me, a ginecologista Helena Cossich alertou que mesmo com a impressão de que os cuidados devem ser mais especiais no primeiro trimestre – justamente em função da taxa de abortamento espontâneo – na verdade, eles precisam se manter redobrados até o fim da gravidez. 

Quais são os sintomas do aborto espontâneo?

Geralmente, o aborto espontâneo vem acompanhado de alguns sintomas. Entre eles, estão dores abdominais e um pequeno sangramento que pode até ser confundido com a menstruação. 

Além desses sinais, também são relatadas dores nas costas, na pélvis e na vagina. De todo modo, é importante ressaltar que cada corpo e organismo reage de formas diferentes. Há casos, inclusive, que mulher pode sofrer um aborto sem saber que estava grávida. Por isso, o acompanhamento médico contínuo é essencial para a saúde.

O aborto espontâneo pode acontecer mais de uma vez

O estudo ‘Atenção Humana ao Abortamento’, publicado na biblioteca virtual do Ministério da Saúde, menciona que o risco de haver um novo aborto espontâneo é maior entre as mulheres que já tiveram um histórico de  abortamento. “Nos casos de aborto espontâneo de repetição, as mulheres precisam proteger-se de nova gravidez até serem encaminhadas a um serviço especializado, que as ajude no diagnóstico e tratamento de seu problema”, diz o documento.

Saiba mais sobre os cuidados durante a gestação

O Nestlé Baby&Me contém uma série de conteúdos voltados aos cuidados gestacionais. Os artigos abordam dicas e orientações dos profissionais da área da saúde. Acesse já e saiba como ter uma gestação saudável.

Karla Cerávolo

Karla Cerávolo

Psicóloga

  • Graduação em Psicologia pela PUC Goiás
  • Especialista em Maternidade pela Universidade de Araraquara
  • Diretora da Organização De Umbiguinho a Umbigão
  • Coordenadora da Especialização em Psicologia Perinatal e Obstétrica no Instituto Suassuna
  • Autora do Livro "O Começo da Vida - A atuação do psicólogo no parto"
  • Idealizadora da Semana Brasileira Sobre Assistência Psicológica no Parto - Todo Parto Importa
  • Atuante na Assistência Psicológica no Parto nas Maternidades Premium (Mater Dei), Amparo, Ela e Modelo, em Goiânia.
  • Coordenadora da Rede Umbiguinho de Assistência Psicológica no Parto
Dra. Helena Cossich

Dra. Helena Cossich

Ginecologista

  • Médica formada pela Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
  • Residência em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital da Piedade em parceria com a Maternidade Carmela Dutra, com especialização em Videocirurgia Ginecológica pelo Instituto Crispi, e Medicina Fetal na CETRUS.
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