8 semanas de gravidez: quais são as mudanças no corpo da gestante?

O início da gestação é um período de muitas emoções para a mulher. É uma fase de descobertas, cuidados, aprendizados e de bastante ansiedade. Com 8 semanas de gravidez, o corpo da futura mãe passa por algumas mudanças, devido ao desenvolvimento do feto.

No texto a seguir, você conhece as principais mudanças no corpo da gestante e as orientações da Dra. Helena Cossich, especialista neste assunto, sobre os cuidados necessários ao longo desta etapa gestacional.

O que acontece com o corpo da grávida na 8ª semana?

Em razão de uma série de alterações hormonais, é natural que o corpo da mulher passe por algumas mudanças no início da gravidez. Tanto a perda quanto o ganho de quilos são comuns nesta etapa. Isso porque a falta de apetite e náuseas são sintomas normais da fase, e por isso há oscilação do peso.

Além disso, a ginecologista obstetra Helena Cossich também explica que a placenta, órgão gerado a partir das células do espermatozoide e do óvulo fecundado, já está formado na 8ª semana. “Já tem placenta, já tem bolsa, líquido amniótico, mas a bolsa nem grudou ainda na placenta”, disse.

Como está o feto com 8 semanas de gestação?

Na oitava semana, o feto já tem coração, cérebro, coluna espinhal, músculos, ossos, olhos e boca, além de outros membros que estão em desenvolvimento. Além disso, o cordão umbilical é formado e se conecta ao seu organismo.

“Com 8 semanas, o bebê já tem coração e sistema nervoso central. Já tem tudo, está em desenvolvimento. É bem pequenininho. É muito engraçado que as mulheres ainda não sentem nada, e não é pra sentir mesmo, mas quando vai fazer a ultrassonografia, (o bebê) super se mexe. É normal. A mulher só vai sentir o bebê se mexer com 18 ou 20 semanas, porque é quando o bebê tem ali entre 200 g. e 300 g.”, explica a Dra. Cossich.

Perdas gestacionais se dão por má formação

A especialista também comenta o fato de que há uma taxa significativa de perda de bebê nos primeiros meses da gestação, mas ela reforça que esses casos acontecem, principalmente, em razão de más formações do feto. Ela diz que embora exista a impressão de que os cuidados devem ser mais especiais no primeiro trimestre, na verdade, eles precisam se manter redobrados até o fim da gravidez.

“Nos famosos três primeiros meses, a gente sabe que existe uma taxa de perda gestacional nesta fase, que varia de 20% a 30%. Então é um período em que pode ter uma perda maior mesmo. Mas não tem nada que a mulher possa ou não fazer para diminuir isso. Geralmente essa perda inicial se dá por alguma má formação”, explicou.

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