
Como e quando acontece o nascimento dos dentes em bebês?
Entenda o processo de nascimento dos dentes em bebês, incluindo os sintomas, além de dicas de como aliviar o desconforto e cuidar dos dentes recém-nascidos.
O nascimento dos dentes é um marco emocionante (e às vezes desafiador!) na vida do seu bebê.
Essa fase, que geralmente começa por volta dos 6 meses, traz uma mistura de alegrias e incômodos: de um lado, aquele sorriso ganhando novos dentinhos; de outro, a irritação, o excesso de baba e as noites mal dormidas.
Mas calma, mamães e papais! Neste artigo, vamos descomplicar tudo sobre esse processo, desde os sintomas clássicos — como gengivas inchadas e vontade de morder tudo — até dicas práticas para aliviar o desconforto do seu pequeno.
Você também vai descobrir como cuidar dos dentes recém-nascidos para evitar cáries e outros problemas, além de entender quando é hora de procurar um dentista infantil.
Boa leitura!
Como acontece o nascimento dos dentes em bebês?
Você sabia que a jornada dos dentinhos começa ainda na barriga? Pois é! Durante a gestação, entre a 6ª semana e o 6º mês, já se formam os botões dentários – aquelas estruturas que mais tarde viram os dentes de leite.
Mas não espere ver um sorriso cheio logo no berço! A fase "mão na massa" mesmo acontece por volta dos 6 meses, quando os primeiros dentinhos decidem aparecer – geralmente os incisivos centrais inferiores (aqueles da frente, de baixo).
Aqui, vale um aviso: cada bebê tem seu tempo! Enquanto alguns já mostram o primeiro dente com 3 meses, outros podem demorar até 1 ano para estrear no clube dos "dentuços".
E não se assuste se o sorriso do seu pequeno for surgindo aos poucos: a dentição segue uma ordem específica (incisivos, molares, caninos) e pode levar até 3 anos para completar os 20 dentinhos de leite.
Quando é o nascimento dos dentes?
Como vimos, os incisivos centrais inferiores são os campeões em aparecer primeiro, geralmente por volta dos 6 meses. Depois, a turma vai chegando:
- Incisivos superiores: entre 7 e 12 meses
- Molares: começam a surgir por volta dos 12-15 meses
- Caninos: entre 16 e 23 meses
- Segundos molares: fecham o time até os 3 anos
Às vezes, um dente resolve "furar a fila" e nascer antes do esperado. O importante é que, lá pelos 3 anos, seu pequeno terá um sorriso completo com 20 dentinhos!
Quais são os sintomas de que os dentes do bebê estão nascendo?
Ah, os sinais clássicos que todo mundo fala (e que você provavelmente já percebeu no seu pequeno)! O nascimento dos dentinhos vem com um combo de sintomas que podem deixar o bebê – e você – de cabelo em pé. Olha só o que esperar:
- Baba excessiva: Prepare os babadores! A produção de saliva vai às alturas, deixando o queixinho molhado e até causando irritação na pele.
- Gengivas inchadas e vermelhas: Dá pra ver (e sentir) que aquela gengiva está mais sensível e até um pouco "empoladinha" onde o dentinho vai nascer.
- Vontade de morder tudo: Brinquedos, dedos, seu ombro... Nada está seguro! É o jeito do bebê aliviar a pressão nas gengivas.
- Irritação e choro fácil: Aquele chorinho "sem motivo" pode ser sinal de que o incômodo está forte.
- Noites mal dormidas: O desconforto não respeita horário, então as sonecas e o sono da madrugada podem ficar bem bagunçados.
- Febre baixa: Alguns bebês ficam com a temperatura um pouco elevada, mas atenção: febre acima de 38°C merece consulta ao pediatra.
- Perda de apetite: Mamadas e papinhas podem virar uma batalha por causa da gengiva dolorida.
E os sintomas "polêmicos"? Diarreia, coriza e assaduras podem aparecer, mas não são causados diretamente pelos dentes – por isso, se acontecer, é bom checar com o médico para descartar outras causas.
Como aliviar o desconforto do nascimento dos dentes?
A fase dos dentinhos não precisa ser um martírio!
Com dicas simples e práticas, dá para ajudar seu bebê a passar por esse período com mais tranquilidade (e menos lágrimas). Vamos às estratégias:
- Mordedores gelados: Deixe alguns na geladeira (não no freezer!) por 15 minutos. O frio alivia a coceira e reduz o inchaço das gengivas.
- Massagem na gengiva: Lave as mãos e use o dedo indicador para fazer movimentos suaves nas gengivas do bebê. Se preferir, use uma dedeira de silicone.
- Picolé de fruta natural: Para os bebês que já passaram pela introdução alimentar, congele pedaços de banana ou manga em forminhas de gelo, com cabo seguro. É gostoso e refrescante!
- Paninho úmido: Molhe um pano limpo em água filtrada, torça e leve à geladeira. Deixe o bebê morder (sempre supervisionado).
- Colher fria: Deixe uma colher de bebê na geladeira e ofereça para ele morder a parte de trás.
- Carinho extra: Abraços, colo e distrações (como brincadeiras ou música) ajudam a acalmar o choro e desviar a atenção da dor.
E quais medicamentos podem ser recomendados para aliviar o desconforto?
- Géis anestésicos: Só use com orientação do pediatra, pois alguns contêm ingredientes que podem ser prejudiciais.
- Analgésicos: Paracetamol ou ibuprofeno infantil podem ser opções, mas nunca medique sem consultar o pediatra da criança antes!
Dicas para cuidar dos dentes recém-nascidos

Os primeiros dentinhos chegaram? Hora de caprichar nos cuidados para garantir um sorrizão saudável desde cedo! Confira o passo a passo para cuidar direitinho:
- Use uma escova infantil de cerdas macias e cabeça pequena. O ideal é começar assim que o primeiro dente nascer!
- A partir do primeiro dentinho, use uma quantidade equivalente a um grão de arroz de pasta com flúor. Sim, flúor é seguro e essencial contra cáries!
- Escove os dentinhos duas vezes ao dia (principalmente antes de dormir), fazendo movimentos circulares nas gengivas e dentes.
- Nunca deixe o bebê dormir mamando (leite ou suco), pois o açúcar gruda nos dentinhos e aumenta o risco de cáries.
- Antes mesmo dos dentes nascerem, limpe a gengiva com gaze úmida ou dedeira após as mamadas.
- Ofereça água após as refeições para ajudar a "lavar" os resíduos de leite ou papinha.
Veja também: Veja por que os dentes de leite precisam de cuidado
Quando é necessário consultar um dentista infantil?
A gente sabe que os dentinhos de leite são temporários, mas cuidar deles é super importante! E o dentista infantil? Ele entra em cena antes mesmo de você imaginar. A recomendação é clara: marque a primeira consulta assim que o primeiro dente nascer ou, no máximo, até o 1º aniversário.
Depois da primeira consulta, o ideal é voltar a cada 6 meses – ou 3 meses se o dentista achar necessário. Assim, dá para prevenir cáries, acompanhar o crescimento da mandíbula e até evitar tratamentos demorados no futuro.
Além disso, se os molares resolveram aparecer antes dos incisivos, ou se algum dente está demorando muito para nascer, é bom checar. E também é importante ficar atento aos sinais de alerta, como:
- Manchas brancas ou escuras nos dentinhos (pode ser cárie!).
- Gengivas sangrando frequentemente.
- Mordida cruzada ou dentes tortos que atrapalham a mastigação.
Se o bebê cair e quebrar um dentinho, corra para o odontopediatra – mesmo que pareça só um machucadinho.
Conclusão
O nascimento dos dentes é uma aventura cheia de descobertas, sorrisos e, claro, alguns desafios! Como você viu, essa fase começa ainda na barriga e se estende até os 3 anos, com direito a babadores extras, noites em claro e muita vontade de morder o mundo. Mas, com as dicas certas, dá para transformar esse período em uma jornada mais leve e até divertida!
Lembre-se: cada bebê tem seu tempo para mostrar os primeiros dentinhos, e os sintomas podem variar entre um choro manhoso e aquela febre baixa que preocupa. O importante é não se desesperar e apostar em truques como mordedores gelados, massagens nas gengivas e muito colo para acalmar o pequeno.
E não esqueça: cuidar dos dentes recém-nascidos é essencial para evitar cáries e garantir um sorriso saudável no futuro. Escovação com pasta de flúor, visitas ao dentista infantil e uma alimentação equilibrada são os segredos para essa missão!
Então, respire fundo, mamães e papais: essa fase vai passar, e o sorriso do seu pequeno vai valer cada noite mal dormida! (E não se esqueça: compartilhe esse guia com outros pais que estejam nessa jornada dos dentinhos!)
As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.