O consumo de lácteos na intolerância à lactose

O consumo de lácteos na intolerância à lactose

Artigo
Out 18, 2022
3mins

Estima-se que 40% da população brasileira tenha intolerância à lactose com início após os 3 anos de idade.

O que é intolerância à lactose?

A lactose é um carboidrato que possui um papel importante na saúde da criança, pois atua como fonte de energia. Por ser liberada lentamente na corrente sanguínea (baixo índice glicêmico), contribui para a redução dos picos glicêmicos (açúcar), para um baixo risco para formação de cárie e para a saúde do intestino. No entanto, quando a criança apresenta deficiência na produção lactase (enzima responsável pela digestão da lactose no intestino) e, por consequência, a incapacidade de digerir e absorver a lactose, essa condição de saúde é denominada de intolerância à lactose. 

A intolerância à lactose pode apresentar causas diferentes, podendo ser congênita (quando o bebê apresenta sintomas logo após o nascimento); hipolactasia primária (quando ocorre uma redução gradual da atividade da enzima lactase, em geral após os 5 anos de idade) e, por fim, a hipolactasia secundária (ocasionada por doenças como, por exemplo, gastroenterite, doença celíaca ou doença intestinal -doença de Crohn).

Quais são os principais sinais e sintomas de intolerância à lactose?

Os sinais e sintomas da intolerância à lactose iniciam após o consumo de leite e derivados e são caracterizados por: 

  • Fezes moles, 
  • Inchaço e dor abdominal, 
  • Náuseas,
  • Desconforto intestinal. 

Por isso, é muito importante que os pais fiquem atentos à alimentação de seus filhos e aos sinais acima e, ao notarem algum dos sintomas, busquem orientação de pediatras para um diagnóstico preciso. É essencial o diagnóstico precoce e correto para tratamento e eliminação dos sintomas, sendo o principal tratamento a adequação da alimentação.

Qual é o principal tratamento da intolerância à lactose?

Em geral, o paciente é orientado a eliminar a lactose da dieta. Porém não deve excluir o consumo de produtos lácteos, pois essa prática pode levar ao desenvolvimento de deficiências nutricionais, em especial de cálcio e de vitamina D. O leite e seus derivados possuem naturalmente importantes vitaminas e minerais em suas composições, como: cálcio, fósforo, colina, riboflavina, vitamina B12 e vitamina A. Assim, uma estratégia para alívio dos sintomas, é optar por alternativas sem lactose, sempre seguindo as orientações de um nutricionista ou médico pediatra para não haver comprometimento no desenvolvimento e crescimento do seu filho. 

Uma das alternativas sem lactose são os compostos lácteos pediátricos zero lactose, que são desenvolvidos para pré-escolares a partir dos 3 anos de idade com intolerância à lactose. Atualmente, o Composto Lácteo pediátrico Ninho(R) Fases Zero Lactose é uma opção que conta com maior quantidade de soro de leite quando comparado ao leite de vaca, além de ser enriquecido com vitaminas e minerais como ferro, zinco e vitamina A, adição de DHA, ômegas (especialmente ômega 3) e prebióticos, contribuindo para a oferta de nutrientes e minimizando o risco de possíveis deficiências nutricionais de pré-escolares (3 a 5 anos). Além disso, Ninho Fases Zero Lactose não possui adição de sacarose, frutose e de aromatizantes. 

A faixa etária de 3 a 5 anos é um período importante para o desenvolvimento físico e de aprendizagem, necessitando, assim, de uma alimentação equilibrada e adequada nutricionalmente. O consumo de compostos lácteos pediátricos sem lactose, por orientação médica, é uma importante estratégia para garantir que o pré-escolar faça a ingestão adequada de vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais.

Lembre-se! As orientações acima não substituem uma consulta médica. Não deixe de consultar o pediatra de seu filho para obter recomendações individualizadas.
 

Referências:

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World Allergy Organization Journal 2017 10 (41).

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Nutrition Research 2021 89, 23–34. 9. J Transl Med (2020) 18:260.

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Volpe’s Neurol Newborn. 2018 ;255–72. 14.

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