
Mitos e verdades sobre o ferro na alimentação infantil
O ferro é um nutriente crucial para o desenvolvimento do organismo, sistema imunológico e muito mais! Confira a importância do ferro na alimentação infantil.
Introdução
Quem aqui cresceu ouvindo sobre a importância de comer fígado, feijão e beterraba? Em meu consultório, recebo muitas famílias preocupadas com o consumo de ferro na infância – afinal, elas costumam se informar sobre a importância desse nutriente já nas primeiras consultas pediátricas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, esse mineral pode ser suplementado a partir dos 6 meses de vida para alguns bebês. Mas por que o ferro é tão importante? Os alimentos conhecidos por deixarem as crianças mais “fortes” realmente contém o nutriente? A seguir, confira alguns mitos e verdades sobre o ferro.
A importância do ferro para a saúde das crianças
Mas, afinal, o que é o ferro? Qual é seu papel na saúde das crianças?
O ferro é um mineral fundamental para diversas funções no organismo, principalmente na composição da hemoglobina, cuja principal função é o transporte de oxigênio.
Quando a concentração sanguínea de hemoglobina encontra-se abaixo dos valores de referência, pode ser caracterizada a anemia. Apesar de não ser a única causa possível (é importante sempre avaliar com o médico!), a carência de ferro na alimentação é uma das causas de uma doença comum no mundo todo: a chamada anemia ferropriva.
Entre os sintomas da falta de ferro no organismo estão cansaço, fraqueza/sonolência, palidez e tonturas. Além disso, pontos de atenção são um possível atraso no desenvolvimento, diminuição da capacidade de concentração e aprendizado e impacto no sistema imunológico, que fica mais suscetível a infecções.
O ferro também é muito importante para bebês que apresentam algum fator de risco para o desenvolvimento. Alguns exemplos são: baixa reserva materna desse mineral, prematuridade e baixo peso ao nascer (<2.500g), bebês em crescimento rápido (velocidade de crescimento > p90), clampeamento do cordão umbilical antes de um minuto de vida, dentre outros fatores. Nesses casos, pode ser feita a suplementação de ferro já aos 3 meses de vida.
Importância do cuidado com a alimentação infantil
O cuidado com a alimentação infantil é de extrema importância para garantir um desenvolvimento saudável e prevenir doenças. Oferecer uma variedade de alimentos é fundamental para garantir a ingestão adequada de nutrientes essenciais. Além disso, evitando alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, salgadinhos e alimentos fast food, é possível reduzir o consumo excessivo de açúcares, gorduras saturadas e sódio, que estão diretamente relacionados ao desenvolvimento de doenças crônicas, como obesidade, diabetes e hipertensão.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda a suplementação de ferro a partir do segundo semestre de vida do bebê. O ferro é um nutriente essencial para o desenvolvimento do sistema nervoso central e para o transporte de oxigênio no organismo.
É importante incluir alimentos de origem animal, como carnes vermelhas, frango e peixe, ou alimentos de origem vegetal, como feijão, lentilha e espinafre, nas refeições do bebê, pois esses alimentos são ricos em ferro. Além disso, é fundamental combinar esses alimentos ricos em ferro com alimentos fontes de vitamina C, como frutas cítricas, para facilitar a absorção do ferro pelo organismo.
Como ter uma alimentação rica em ferro?
O leite materno é fonte essencial de ferro. Vale ressaltar a importância da amamentação exclusiva até os 6 meses e prolongada até os 2 anos de idade ou mais.
No primeiro ano de vida do bebê, há um crescimento muito acelerado, consequentemente, uma necessidade maior do mineral. Sendo assim, na fase de introdução alimentar, por volta dos 6 meses, é fundamental investir em alimentos que sejam fonte de ferro, além de alimentos que podem melhorar sua absorção. Como no início da alimentação as crianças costumam comer pouco, é comum que pediatras indiquem a suplementação.
Na alimentação, o ferro pode ser encontrado em 2 formas: o ferro heme, que é melhor absorvido pelo organismo, e o ferro não heme, que é absorvido em taxas mais baixas.
O ferro heme é encontrado nos alimentos de origem animal, como carne vermelha, frango, vísceras e outros.
O ferro não heme, por sua vez, está nos alimentos de origem vegetal, como feijões, ervilha, lentilha, grão-de-bico etc. Além disso, é possível encontrá-lo nas folhas verde-escuras, como couve, agrião, talo de brócolis, espinafre e outros.
Alimentos de origem animal
Algumas opções de alimentos de origem animal ricos em ferro incluem o fígado bovino, que contém cerca de 8 mg de ferro em uma porção de 100g, ostras com aproximadamente 9 mg de ferro em cada 100g e o frango, que possui em média 2 mg de ferro em cada 100g de carne.
É importante oferecer uma alimentação variada para as crianças, com a inclusão de alimentos ricos em ferro, já que a deficiência desse mineral pode levar a problemas de desenvolvimento físico e cognitivo. A quantidade diária recomendada de ferro para crianças de 1 a 3 anos é de 7 mg, enquanto para as de 4 a 8 anos é de 10 mg por dia.
Além dos alimentos de origem animal, é importante também incluir na dieta infantil alimentos vegetais ricos em ferro, como feijão, lentilha, espinafre e brócolis, que fornecem ferro na forma não-heme, menos absorvida pelo organismo. Para melhorar a absorção de ferro, é recomendável consumir alimentos ricos em vitamina C, como laranja, acerola e tomate, juntamente com as fontes de ferro.
Alimentos à base de plantas
Uma ótima opção é o espinafre, que além de ser rico em ferro, também contém antioxidantes, vitamina C e fibras. Outra alternativa é o feijão preto, que é uma excelente fonte de ferro, proteínas e fibras. O grão-de-bico também é uma ótima opção, oferecendo uma boa quantidade de ferro, além de proteínas e vitaminas do complexo B.
As frutas secas, como as passas e as ameixas, são ricas em ferro e também contêm fibras e antioxidantes. Para incrementar as refeições das crianças com alimentos à base de plantas ricos em ferro, podemos incluir cereais integrais, como a aveia e o arroz integral, que oferecem uma boa quantidade de ferro, além de fibras e outros nutrientes essenciais.
Efeitos do ferro na saúde e no desenvolvimento
Um dos principais efeitos do ferro na saúde é sua influência positiva no crescimento. A deficiência de ferro pode levar a atrasos no desenvolvimento físico, uma vez que o ferro é necessário para a produção de células vermelhas do sangue e para o fornecimento adequado de oxigênio aos tecidos e órgãos do corpo.
Além disso, o ferro tem um papel fundamental na capacidade cognitiva. A ingestão adequada de ferro está associada a um melhor desempenho cognitivo, enquanto a deficiência de ferro pode levar a problemas de aprendizagem e comprometer a capacidade de concentração e memória.
Outro efeito relevante do ferro na saúde é sua relação com a anemia. A anemia por deficiência de ferro é um problema comum, principalmente em crianças, e pode levar a sintomas como fadiga, fraqueza e diminuição da capacidade para o trabalho. Além disso, a anemia também pode afetar negativamente o crescimento e o desenvolvimento infantil.
Diferenças entre o ferro heme e o ferro não heme
O ferro heme e o ferro não heme são duas formas diferentes de ferro encontradas nos alimentos. A principal diferença entre eles está em sua estrutura química. O ferro heme está ligado à molécula de heme, que é encontrada em alimentos de origem animal, como carne vermelha, frango e peixe. Por outro lado, o ferro não heme é encontrado em alimentos de origem vegetal, como feijão, lentilha, espinafre e grãos integrais.
O ferro heme possui uma melhor biodisponibilidade, o que significa que é mais facilmente absorvido pelo organismo. Isso ocorre devido à sua estrutura química única, que permite uma maior absorção no intestino. O ferro não heme, por sua vez, tem uma biodisponibilidade mais baixa e pode ser afetado por outros compostos encontrados nos alimentos que interferem na sua absorção.
Ambas as formas de ferro desempenham funções importantes no organismo. O ferro heme é essencial para a síntese de hemoglobina, uma proteína presente nas células vermelhas do sangue que transporta oxigênio para os tecidos. Ele também é necessário para a produção de mioglobina, uma proteína encontrada nos músculos que auxilia no armazenamento e transporte de oxigênio. O ferro não heme, por sua vez, é utilizado em várias reações químicas dentro das células, incluindo a síntese de DNA.
É importante ressaltar que a absorção de ferro não heme pode ser melhorada quando consumido juntamente com fontes de vitamina C, como suco de laranja ou frutas cítricas. Além disso, a presença de ferro heme na mesma refeição pode aumentar a absorção do ferro não heme. Portanto, uma dieta equilibrada que inclua fontes de ambos os tipos de ferro é essencial para garantir uma ingestão adequada do nutriente.
Absorção de ferro em bebês
A absorção de ferro ocorre principalmente no intestino delgado, onde é necessário para a formação de hemoglobina - a proteína responsável pelo transporte de oxigênio pelo corpo.
Vários fatores podem afetar a absorção de ferro em bebês. Primeiramente, a presença de ácido ascórbico, ou vitamina C, é de extrema importância para aumentar a absorção de ferro. O ácido ascórbico auxilia na conversão do ferro férrico para ferro ferroso, a forma mais absorvível de ferro para o organismo. Portanto, garantir uma dieta rica em alimentos que contenham vitamina C é fundamental para a absorção adequada de ferro em bebês.
Outros fatores que podem afetar a absorção de ferro incluem a presença de fitatos e polifenóis, encontrados em alimentos como chá, café e cereais integrais. Essas substâncias têm a capacidade de se ligar ao ferro, tornando-o menos absorvível. Além disso, o leite materno é uma excelente fonte de ferro para bebês, pois contém uma forma altamente absorvível de ferro. No entanto, a introdução de outros alimentos, como leite de vaca ou fórmula infantil, pode diminuir a disponibilidade de ferro e prejudicar a absorção adequada.
Dicas para melhorar a absorção de ferro
Para melhorar a absorção de ferro em bebês, é importante oferecer alimentos ricos em vitamina C, vitamina A e hortaliças junto com alimentos ricos em ferro. A vitamina C é conhecida por aumentar a biodisponibilidade do ferro, facilitando a sua absorção pelo organismo. Alimentos como laranja, limão, morango e kiwi são boas fontes de vitamina C e podem ser oferecidos junto com alimentos ricos em ferro, como carnes, aves, peixes e leguminosas.
A vitamina A também desempenha um papel importante na absorção de ferro. Ela ajuda a manter a saúde do intestino, garantindo uma melhor absorção dos nutrientes. Alimentos ricos em vitamina A incluem cenoura, abóbora, manga e batata-doce. Esses alimentos podem ser oferecidos juntamente com alimentos ricos em ferro para melhorar a absorção.
Além disso, oferecer hortaliças junto com alimentos ricos em ferro também é recomendado. As hortaliças, como espinafre, couve e brócolis, são ricas em ferro não-heme, que é uma forma de ferro menos facilmente absorvida pelo organismo do que o ferro heme encontrado em carnes. No entanto, a combinação de hortaliças com alimentos ricos em vitamina C pode aumentar a absorção desse tipo de ferro.
Mitos e verdades sobre o consumo de ferro na alimentação infantil
Existem alguns mitos relacionados à ingestão de ferro. Aqui, selecionei e respondi as principais dúvidas que recebo no consultório: confira!
Afinal, beterraba é fonte de ferro?
MITO. Embora a beterraba seja até recomendada em algumas receitas caseiras de combate à anemia, de acordo com a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA), 100 gramas de beterraba crua têm apenas 0,32 miligramas de ferro.
A recomendação diária de ingestão desse mineral é em torno de:
- 11 mg para bebês de 7 a 12 meses
- 7 mg para crianças de 1 a 3 anos
- 10 mg entre 4 e 8 anos
- 8 mg dos 9 aos 13 anos
Ou seja, teria que comer MUITA beterraba para alcançar uma quantidade significativa de ferro do ponto de vista nutricional a partir desse vegetal.
É claro que isso não quer dizer que a beterraba não seja rica em uma série de outros nutrientes, muito menos que deva ser excluída da alimentação das crianças. Ela contém manganês, fósforo, zinco, potássio, cobre e vitaminas A, B6 e C, além de proteínas e fibras. Só não dependa dela para garantir o ferro na alimentação de seus filhos, ok?
O leite de vaca integral NÃO deve fazer parte da rotina alimentar das crianças menores de 1 ano?
VERDADE. O leite de vaca integral é pobre em ferro, além de não ter adequada proporção de proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, podendo levar a sobrecarga renal e deficiências. Portanto, não deve fazer parte da rotina alimentar das crianças antes de 1 ano de vida.
O consumo de leite de vaca integral é importante fator de risco para o desenvolvimento de anemia ferropriva em crianças nessa fase da vida. Estudos mostram que para cada mês de ingestão do leite de vaca dos bebês a partir dos 4 meses de vida houve diminuição de 0,2 g/dL nos níveis de hemoglobina da criança.
Então, isso é assunto sério e não é mito não! No entanto, nos casos de impossibilidade financeira, o Ministério da Saúde sugere a introdução do leite de vaca sob supervisão de um profissional de saúde, para que se possa fazer a diluição adequada. Mas o melhor para o bebê é o leite materno, para que de fato a criança possa receber todos os nutrientes necessários.
O cálcio pode inibir a absorção de ferro?
VERDADE. Alimentos ricos em cálcio, como leite, iogurte, queijo, entre outros derivados, competem com o ferro na hora da absorção no organismo, por terem estruturas químicas muito semelhantes. Como os dois nutrientes são essenciais, o ideal é que sejam consumidos em refeições diferentes.
Ferro: quanto mais melhor?
MITO. Muito cuidado, pois, quando consumido em excesso, esse nutriente pode interferir na absorção de outros minerais importantes, como o zinco, por exemplo. Além disso, estudos mostram relação entre a sobrecarga de ferro com o desenvolvimento de câncer. Então, fica o alerta inclusive do consumo acidental por crianças que fazem uso de suplementos de ferro, pois ele pode causar intoxicação.
Devo oferecer frutas ricas em vitamina C para melhorar a absorção do ferro?
VERDADE. Frutas ricas em vitamina C, como laranja, limão, morango, tangerina e acerola, podem contribuir para a absorção do ferro não heme presente em alimentos como feijão e folhas verde-escuras.
É importante garantir a oferta de alimentos ricos em ferro nas refeições principais: assim, a vitamina C presente nas frutas pode fazer a parte dela e ajudar na absorção. Mas cuidado com a quantidade de frutas oferecidas como sobremesa, pois é comum crianças recusarem a refeição principal na espera pelo doce.
Devo oferecer fígado para garantir ingestão de ferro na alimentação infantil?
MITO. Você provavelmente já ouviu frases como “Está com anemia? Precisa comer muito fígado!” Afinal, no passado era o que se fazia.
No entanto, devemos nos atentar à seguinte informação: o fígado é o órgão onde são filtradas toxinas do organismo, sendo assim, armazena grande parte dessas substâncias.
Ou seja, se na criação de gado eles são expostos a antibióticos, vacinas, pesticidas para o capim, hormônios etc., logo, consumir fígado definitivamente não é a melhor opção.
Vale aqui o alerta para a procedência da carne na hora da compra, dando preferência para criação de animais livres dessas substâncias.
Suplementação de ferro pode ocasionar intestino preso nos bebês?
VERDADE. Suplementação com compostos ferrosos pode ocasionar efeitos colaterais gastrointestinais, sendo comum na prática clínica receber bebês constipados (intestino preso). Converse com o pediatra e nutricionista para avaliar se a constipação tem relação com a alimentação do bebê ou é um efeito colateral da suplementação com ferro.
O BLW pode levar ao consumo inadequado do ferro?
VERDADE. Existem estudos que avaliaram que BLW (Baby Led Weaning), ou desmame guiado pelo bebê, pode acarretar em um baixo consumo de ferro durante as refeições.
Essa é uma abordagem que estimula a autonomia do bebê ao introduzir os alimentos sólidos em pedaços/cortes apropriados para que ele coma com as mãos. Para que a criança segure e leve o alimento à boca, os pedaços são menores e a quantidade de alimento oferecido também tende a ser.
Além disso, uma vez que nessa fase os bebês exploram o alimento sólido, mas não conseguem ingeri-lo com facilidade (ex.: chupam a carne, mas não a engolem), o consumo de ferro é ainda menor. Isso porque sem a ingestão direta a criança acaba “sugando” o sabor e os nutrientes de forma mais superficial durante essa exploração.
Uma alternativa a isso é uma versão de BLW chamada Baby-Led Introduction to Solids (BLISS), que significa Introdução aos Sólidos Guiada pelo Bebê e é um mix da alimentação tradicional, em que o bebê recebe a comidinha amassada na colher (evoluindo sua textura ao longo dos meses), e também a recebe em cortes apropriados para evitar risco de engasgo, como na abordagem BLW.
Com essa versão, o bebê tem a oportunidade de explorar o alimento e também de ingerir a quantidade necessária desse importante mineral. Mas vale ressaltar que, ainda assim, não existem estudos científicos suficientes para justificar que o BLISS seja a única forma correta de introdução alimentar.
Criança vegetariana desenvolve anemia por falta de ferro na alimentação?
MITO. É possível receber a quantidade de ferro na alimentação infantil vegetariana. Inclusive, vem crescendo muito o número de famílias que querem diminuir o consumo de proteína de origem animal, devido aos inúmeros estudos sobre os malefícios do excesso da ingestão desses alimentos.
No entanto, vale ressaltar a importância do acompanhamento nutricional para evitar não só a deficiência de ferro, mas de vários outros nutrientes, como cálcio, zinco, ômega 3 e vitamina B12, que são fundamentais em uma fase tão importante de crescimento e desenvolvimento. Qualquer restrição alimentar na infância deve ter acompanhamento de um profissional da área da saúde.
Agora que você já aprendeu um pouco mais sobre os mitos e verdades do ferro na alimentação infantil, não deixe de compartilhar essas informações tão importantes. E fica o meu convite para aprender um pouco mais sobre nutrição na infância e sobre como fazer seu filho comer bem clicando aqui:
As dicas não substituem uma consulta médica. Consulte um profissional de saúde para obter orientações individualizadas.
Referências
Cartilha de Orientação Nutricional Infantil https://ftp.medicina.ufmg.br/observaped/cartilhas/Cartilha_Orientacao_Nutricional_12_03_13.pdf
Guia prático de Alimentação - Crianças de 0 a 5 anos https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Guia_de_alimentac__a__o_e_nutric__a__o_-_versa__o_fami__lias_compressed.pdf
Importância das práticas alimentares no primeiro ano de vida na prevenção da deficiência de ferro https://www.scielo.br/j/rn/a/56WZRHZHPGwLLzFyKYDLWkG/