Veja o que fazer em caso de regurgitação no bebê
A regurgitação, também conhecida como “golfada”, é muito comum nos primeiros meses de vida do bebê. Ela ocorre quando o conteúdo que está dentro do estômago retorna e chega à boca, sendo visível aos papais e mamães.
Ela acontece principalmente por conta da imaturidade do trato gastrointestinal do bebê. O esfíncter esofágico inferior é um músculo, que funciona como uma espécie de portão: abre para a comida entrar no estômago e fecha quando ela termina de passar. Nos bebês esse esfíncter está imaturo e pode acabar ficando aberto em momentos que não deveria, permitindo o retorno do conteúdo do estômago para a boca.
Se o bebê está apresentando apenas a regurgitação, sem nenhum outro sintoma, não há motivo para preocupação. Com o crescimento do bebê, durante seu o primeiro ano de vida, ela irá diminuindo com o tempo.
Ao contrário da regurgitação, a doença do refluxo gastroesofágico ocorre em um número bem menor de bebês. Caso ele apresente a regurgitação associada a outros sintomas - por exemplo: dificuldade de ganho de peso, recusa de alimentos, vômitos em jato, sangue nas fezes, entre outros - é importante procurar o pediatra, que poderá identificar se o bebê possui a doença do refluxo gastroesofágico ou alguma outra condição.
Algumas alterações na rotina da família, e do bebê, podem ajudar a diminuir a regurgitação:
- Colocar o bebê para arrotar após as mamadas.
- Manter o bebê em posição vertical (90 º) por 20 a 30 minutos após as mamadas.
- Manter o bebê com a cabeça mais alta em relação ao corpo durante a troca de fraldas.
- Evitar roupas e fraldas apertadas, por promoverem maior compressão do abdômen.
O médico deve ser sempre consultado para avaliar quais as orientações são as mais adequadas para cada bebê.