Polidactilia: entenda mais sobre essa anomalia

Introdução

A Polidactilia, uma anomalia genética marcada pela presença de dedos adicionais nas mãos ou pés, desperta interesse e preocupação em muitas famílias.

Neste artigo, exploraremos suas características, causas, diagnóstico e tratamento, destacando a importância do conhecimento precoce e da consulta especializada.

Boa leitura!

O que é a Polidactilia?

A Polidactilia é uma anomalia genética caracterizada pela presença de um ou mais dedos adicionais nas mãos ou nos pés. Em muitos casos, esses dedos extra são mal desenvolvidos, sem estrutura óssea ou articulações funcionais.

Tipos de Polidactilia

Existem dois tipos principais de Polidactilia: a pré-axial e a pós-axial.

A pré-axial ocorre quando ocorre a formação de um dedo extra no lado do polegar ou dedão do pé, enquanto a pós-axial ocorre na região dos outros dedos da mão ou do pé.

Em alguns casos, pode ocorrer a presença de múltiplos dedos adicionais, o que é conhecido como polidactilia complexa.

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O que causa?

A causa da Polidactilia, na maioria dos casos, têm raízes genéticas, sendo passado pelo pai ou pela mãe que possui o gene autossômico dominante, ou seja, que aparece em todas as gerações.

É importante mencionar que, mesmo que os pais apresentem essa anomalia, não significa que o filho herdará. Também existem casos em que o filho tenha só o genes, sem manifestá-lo.

No entanto, também pode ocorrer sem histórico familiar, sugerindo fatores ainda desconhecidos. Além disso, algumas síndromes genéticas, como a síndrome de Down e síndrome de Greig também podem nascer com essa condição.

Qual a importância do diagnóstico precoce?

O diagnóstico de Polidactilia é feito por meio de exames de ultrassom realizados no primeiro trimestre de gestação. Nessa fase, já é possível observar possíveis alterações na formação das mãos e dos pés do feto.

O diagnóstico precoce é crucial para planejar intervenções cirúrgicas, se necessárias, garantindo melhor resultado estético e funcional. Além disso, permite o acompanhamento médico adequado para monitorar qualquer possível complicação associada à anomalia.

Como é feito o tratamento da Polidactilia?

O tratamento da polidactilia geralmente envolve um procedimento cirúrgico chamado polipectomia, realizado durante a infância, quando os tecidos estão mais maleáveis e a recuperação é mais rápida.

Na maioria dos casos, o dedo adicional é composto apenas por tecidos moles, sem estrutura óssea, permitindo uma cirurgia de remoção relativamente simples, podendo ser realizada nos primeiros meses de vida.

No entanto, em situações mais complexas, quando o dedo extra possui uma estrutura óssea completa, o tratamento torna-se mais delicado. Nesses casos, a cirurgia pode exigir reconstrução muscular para garantir resultados satisfatórios.

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O que acontece caso o dedo extra não for retirado?

A remoção do dedo extra depende de uma série de fatores, incluindo a preferência dos pais, a saúde geral da criança e a funcionalidade do dedo adicional.

A intervenção cirúrgica pode ser recomendada quando o dedo adicional é infuncional, causa desconforto ou está associado a outras malformações.

Contudo, em casos em que o dedo extra não apresenta problemas funcionais, a abordagem pode variar, e a decisão final deve considerar o bem-estar e a saúde da criança.

É importante salientar que cada caso é único, e a consulta com um especialista é indispensável para obter orientações médicas precisas e tomar decisões informadas.

Conclusão

Compreender a Polidactilia é essencial para pais, profissionais de saúde e indivíduos afetados. O diagnóstico precoce permite intervenções cirúrgicas oportunas, garantindo melhorias estéticas e funcionais.

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As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.