
Sintomas de Caxumba: guia completo para pais identificarem e agirem
Descubra os principais sintomas de caxumba, como inchaço e febre, cuidados recomendados, período de contágio e prevenção com vacinação.
Se você está em busca de informações claras e confiáveis sobre os sintomas de caxumba, chegou ao lugar certo!
Sabemos que, ao notar sinais como inchaço nas glândulas, febre e dor nos pequenos, é natural que surjam dúvidas e preocupações. Pensando em ajudar pais e responsáveis a identificar rapidamente os sintomas de caxumba e agir com segurança, preparamos este conteúdo especial.
Aqui, você vai entender como a doença se manifesta, quais cuidados tomar, o período de contágio e, claro, como a vacinação pode proteger sua família.
Boa leitura!
O que é a caxumba?
A caxumba, também conhecida como papeira, é uma infecção viral comum na infância que causa o inchaço doloroso das glândulas salivares, aquelas que ficam perto das orelhas e do queixo.
Geralmente, a doença começa com sintomas como febre, dor de cabeça, falta de apetite e uma sensação geral de mal-estar, para depois aparecer o inchaço característico, que pode durar cerca de uma semana.
Ela é altamente contagiosa e se espalha facilmente pelo ar, principalmente quando a criança tosse, espirra ou tem contato com objetos contaminados pela saliva infectada.
A boa notícia é que, na maioria dos casos, a caxumba infantil é leve e a criança se recupera sem complicações, mas é importante ficar atento aos sinais para garantir os cuidados adequados e evitar a transmissão para outras pessoas.
Além do inchaço, a caxumba pode causar dor ao mastigar ou engolir, e em alguns casos mais raros, pode afetar outras partes do corpo, como os testículos ou o cérebro, principalmente em adolescentes e adultos. Por isso, a vacinação é a melhor forma de prevenção para proteger seu filho dessa doença.
O que causa a caxumba infantil?
A caxumba infantil é causada por um vírus chamado Paramyxovírus, que se espalha principalmente pelo ar, através de gotículas de saliva quando a criança infectada tosse, espirra ou fala perto de outras pessoas. Também é possível pegar a doença ao entrar em contato direto com objetos contaminados pela saliva infectada, como copos, talheres ou brinquedos.
Esse vírus entra no corpo geralmente pelo nariz ou pela boca e se instala nas glândulas salivares, causando o inchaço e os sintomas característicos da caxumba. A doença é bastante contagiosa, especialmente nos dias que antecedem o aparecimento do inchaço, por isso é importante ficar atento para evitar a transmissão.
Apesar de ser mais comum em crianças, a caxumba pode afetar pessoas de todas as idades, e a melhor forma de prevenção é a vacinação, que garante imunidade permanente contra o vírus.
Quais são os sintomas de caxumba infantil?
A caxumba infantil costuma começar com sintomas que lembram um resfriado, como febre moderada, dor de cabeça, calafrios, perda de apetite e aquela sensação geral de mal-estar.
Depois, em até um ou dois dias, aparece o sintoma mais conhecido: o inchaço doloroso das glândulas salivares, que ficam perto das orelhas e do queixo. Esse inchaço pode afetar um ou os dois lados do rosto, deixando a região sensível ao toque e causando dor ao mastigar, engolir ou até abrir a boca.
Além disso, a criança pode sentir boca seca, fadiga e fraqueza, e a febre pode subir até cerca de 39,5ºC, durando alguns dias. É importante saber que nem todas as crianças apresentam todos esses sinais — algumas podem ter só o inchaço, enquanto outras têm sintomas mais leves, parecidos com um resfriado. Cerca de 25% a 40% dos casos podem até ser assintomáticos, o que torna a observação cuidadosa fundamental.
Se notar que seu filho está com esses sintomas, principalmente o inchaço característico, vale ficar atento e procurar orientação médica para garantir o melhor cuidado e evitar a transmissão para outras crianças.
Como diferenciar caxumba de outras doenças?
Às vezes, os sintomas da caxumba podem parecer com os de outras doenças comuns na infância, como gripe, amigdalite ou até infecções dentárias. Mas uma das principais diferenças está no inchaço característico das glândulas salivares, que deixa o rosto da criança com aquele aspecto “inchadinho” ao redor das orelhas e do queixo — algo que não acontece em outras doenças.
Enquanto a gripe costuma causar febre, tosse e coriza, a caxumba traz esse inchaço doloroso que pode durar vários dias. Já a amigdalite pode causar dor de garganta e dificuldade para engolir, mas não provoca o inchaço nas glândulas salivares. Por isso, observar bem os sinais e a localização do inchaço ajuda bastante a identificar a caxumba.
Se ainda restar dúvida, o melhor caminho é sempre consultar o pediatra. Ele pode pedir exames específicos para confirmar o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado, garantindo que seu filho receba o cuidado certo na hora certa.
Qual o primeiro sinal da caxumba?
O primeiro sinal da caxumba geralmente é aquela sensação de mal-estar que a gente conhece bem: febre leve a moderada, dor de cabeça e cansaço. Muitas vezes, a criança pode ficar um pouco indisposta, com falta de apetite e até dor ao mastigar ou engolir. Esses sintomas costumam aparecer alguns dias antes do inchaço nas glândulas salivares, que é o sinal mais conhecido da doença.
Ficar de olho nesses primeiros sinais é super importante para agir rápido e garantir o melhor cuidado para o seu filho. Se perceber que a criança está com febre e reclama de dor perto das orelhas ou do queixo, vale a pena procurar um médico para confirmar se é caxumba e saber como cuidar direitinho.
Como fica o pescoço com caxumba?
Quando a criança está com caxumba, o pescoço pode ficar visivelmente inchado, principalmente na região das glândulas salivares, que ficam logo abaixo das orelhas, perto do queixo. Esse inchaço deixa o rosto com um aspecto arredondado e pode causar bastante desconforto e dor, especialmente ao mexer o pescoço, mastigar ou engolir.
Além do inchaço, é comum que a pele nessa área fique um pouco avermelhada e sensível ao toque. Por isso, é importante observar qualquer mudança no pescoço do seu filho e ficar atento a esses sinais para identificar a caxumba o quanto antes. Caso perceba esse inchaço, não hesite em buscar orientação médica para garantir o melhor cuidado e ajudar seu pequeno a se sentir melhor logo!
Cuidados recomendados para a caxumba infantil

Quando seu filho está com caxumba, alguns cuidados simples fazem toda a diferença para aliviar os sintomas e ajudar na recuperação.
- O mais importante é garantir bastante repouso, para que o corpo da criança possa se recuperar do vírus com calma e segurança.
- Além disso, manter a hidratação em dia é essencial — água, chás e água de coco são ótimas opções para evitar a desidratação e ajudar o organismo a se fortalecer.
- A alimentação também merece atenção: prefira alimentos macios e pastosos, que são mais fáceis de mastigar e engolir, evitando aqueles muito ácidos ou condimentados, pois eles podem irritar ainda mais as glândulas inflamadas e causar dor.
- Outra dica importante é cuidar bem da higiene bucal, usando enxaguantes sem álcool para evitar infecções secundárias e manter a boca limpa.
- Durante o período de contágio, que pode durar até nove dias após o início dos sintomas, é fundamental manter a criança afastada da escola ou creche para evitar que outras crianças sejam infectadas.
- Limpar brinquedos e objetos que a criança usa com um pano umedecido em álcool e detergente também ajuda a evitar a transmissão do vírus.
- Por fim, nunca medique seu filho sem orientação médica. O pediatra pode indicar analgésicos como paracetamol ou ibuprofeno para aliviar a dor e a febre, mas evite dar aspirina, que pode causar complicações graves em crianças.
Veja também: Imunizações do bebê - um guia para os pais
Período de incubação e contágio
Depois que a criança entra em contato com o vírus, geralmente leva entre 16 e 18 dias para os primeiros sintomas aparecerem — esse é o chamado período de incubação. Durante esse tempo, a criança pode parecer saudável, mas já pode estar transmitindo o vírus para outras pessoas.
O período de contágio começa cerca de dois dias antes do inchaço aparecer e pode durar até nove dias depois. Isso significa que, mesmo antes de notar o inchaço no pescoço, seu filho já pode estar espalhando o vírus para colegas, amigos e familiares. Por isso, o ideal é manter a criança em casa durante todo esse período para evitar que a doença se espalhe.
Prevenção: a importância da vacinação
Quando o assunto é caxumba, a melhor forma de proteger seu filho é através da vacinação. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é segura, eficaz e faz toda a diferença para evitar que a doença apareça e se espalhe. Ela é aplicada em duas doses, geralmente no primeiro e no segundo ano de vida, garantindo uma proteção duradoura.
Vacinar não só protege a saúde do seu pequeno, mas também ajuda a cuidar da saúde de toda a comunidade, evitando surtos e protegendo quem não pode receber a vacina, como bebês muito pequenos ou pessoas com o sistema imunológico comprometido. Além disso, mesmo que a criança vacinada contraia a caxumba, os sintomas costumam ser mais leves e a recuperação, mais rápida.
Por isso, não deixe de seguir o calendário de vacinação e mantenha as vacinas do seu filho sempre em dia.
Veja também: Quais vacinas o bebê deve tomar nos primeiros 15 meses de vida?
Quais são os riscos da caxumba infantil?
A caxumba é uma doença que, na maioria das vezes, tem uma evolução tranquila e sem maiores problemas, especialmente em crianças. Porém, em alguns casos, ela pode trazer complicações que merecem atenção. O principal risco está no inchaço das glândulas salivares, que causa dor e desconforto, mas a doença pode ir além disso.
Entre as possíveis complicações, a caxumba pode afetar outros órgãos, como o cérebro, causando meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula) ou encefalite (inflamação do próprio cérebro), que provocam sintomas como dor de cabeça intensa, vômitos e rigidez no pescoço. Essas complicações são raras, mas exigem atendimento médico imediato.
Outra preocupação é a inflamação dos testículos, chamada orquite, que pode ocorrer principalmente em meninos após a puberdade, causando dor intensa e inchaço. Embora seja dolorosa, essa inflamação raramente afeta a fertilidade. Nas meninas, a caxumba pode causar inflamação nos ovários (ooforite), mas essa complicação é menos comum e não prejudica a fertilidade.
Além disso, a caxumba pode provocar pancreatite, que é a inflamação do pâncreas, causando dor abdominal, náuseas e vômitos, mas esses sintomas geralmente desaparecem em cerca de uma semana. Outras complicações muito raras incluem inflamação do fígado, rins e até problemas cardíacos.
Vale destacar que essas complicações são mais comuns em adultos do que em crianças, e a vacinação reduz muito o risco de problemas graves. Por isso, manter a vacinação em dia é a melhor forma de proteger seu filho e evitar esses riscos.
Conclusão
Agora que você já conhece os principais sintomas de caxumba infantil, sabe como identificar os sinais, entender o que causa a doença e, principalmente, quais cuidados tomar para proteger seu filho. Lembre-se de que o inchaço nas glândulas salivares, a febre e a dor são os alertas que merecem atenção, e agir rápido faz toda a diferença para o bem-estar da criança.
Além disso, manter a vacinação em dia é a melhor forma de prevenção para evitar que a caxumba apareça e se espalhe. Durante o período de contágio, o cuidado com o repouso, a hidratação e a alimentação leve ajudam muito na recuperação do seu pequeno.
Fique sempre atento, observe com carinho e, ao menor sinal de dúvida, procure o pediatra. Com informação e cuidado, você garante que seu filho passe por essa fase com mais conforto e segurança.
As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.