Mão com luva cirúrgica segurando seringa com a vacina da coqueluche, enquanto bebê aguarda a aplicação

A importância da vacina da coqueluche para bebês e gestantes!

0 a 7 anos
Artigo
Maio 2, 2025
6mins

Entenda a importância da vacinação contra a coqueluche, especialmente para gestantes e bebês e veja como a vacinação é crucial para prevenir a transmissão da doença.

A vacina da coqueluche é um tema super importante para a saúde do seu bebê e de toda a família! Neste artigo, vamos explicar por que essa vacina é essencial, principalmente para as futuras mamães e os pequenos que estão chegando ao mundo.

A coqueluche pode ser muito perigosa para os recém-nascidos, e a vacinação é a melhor forma de protegê-los. Vamos mostrar como a vacina age para evitar a transmissão da doença e garantir que seu bebê cresça forte e saudável.

E, claro, vamos falar sobre o calendário de vacinação recomendado para você ficar por dentro de todas as doses e datas importantes.

Boa leitura!

O que é coqueluche?

A coqueluche, também conhecida como “tosse comprida”, é uma infecção respiratória super contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis.

Ela ataca as vias respiratórias, especialmente a traquéia e os brônquios, e é famosa por causar crises intensas de tosse seca que podem durar semanas – às vezes até com aquele som de “guincho” quando a pessoa tenta respirar.

Imagine uma tosse tão forte que chega a provocar vômitos ou deixar o rosto vermelho (ou até azulado!) de tanto esforço. Pois é, essa é a coqueluche em ação. E o pior: bebês menores de seis meses são os mais vulneráveis, podendo ter complicações sérias, como pneumonia e até parada respiratória.

A transmissão acontece por gotículas de saliva – aquelas que saem quando alguém doente tosse, espirra ou até fala perto de você. Por isso, a vacinação é tão importante: ela quebra a corrente de contágio e protege quem ainda não pode se vacinar, como os recém-nascidos.

Curiosidade: mesmo quem já tomou a vacina pode ficar suscetível de novo com o tempo, então os reforços são essenciais!

Qual é a vacina tríplice DTP?

A vacina tríplice DTP é a "super-heroína" que protege contra três doenças de uma vez só: difteria, tétano e coqueluche! Ela é conhecida como tríplice bacteriana e é aplicada em crianças menores de 7 anos, geralmente a partir dos 2 meses de vida.

A DTP contém toxoides (versões "enfraquecidas" das toxinas) da difteria e do tétano, além de componentes da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis) inativada. Isso significa que não há risco de causar as doenças, só de estimular o corpo a criar defesas contra elas.

Veja também: Imunizações do bebê - um guia para os pais

Tem diferença entre DTPa e DTPw?

Tem sim!

  • DTPa (acelular): usa partes específicas da bactéria da coqueluche, o que reduz reações como febre e dor local.
  • DTPw (células inteiras): contém a bactéria inteira "morta", podendo causar mais efeitos colaterais, como inchaço no local da aplicação.

E os efeitos colaterais?

Na maioria das vezes, são leves e passageiros:

  • No local da injeção: vermelhidão, dorzinha ou inchaço.
  • Sistêmicos: febre baixa, sono excessivo ou irritabilidade.

Efeitos graves como reações alérgicas ou convulsões são raríssimos (menos de 1 caso em 1 milhão de doses!).

Quando se dá a vacina de coqueluche?

A vacina contra a coqueluche é aplicada em várias etapas, começando logo nos primeiros meses de vida do bebê e seguindo até a fase adulta! Olha só como funciona:

Para os pequenos

  • 2, 4 e 6 meses: primeiras doses da vacina tetravalente (DTP + Hib), que protege contra difteria, tétano, coqueluche e outras infecções.
  • 15 meses: primeiro reforço com a DTP (tríplice bacteriana).
  • 4 a 6 anos: segundo reforço da DTP para manter a proteção em dia.

Veja também: Quais vacinas o bebê deve tomar nos primeiros 15 meses de vida?

E as gestantes?

Gestante recebendo a vacina da coqueluche no braço esquerdo por profissional de saúde com luvas azuis

Elas devem tomar uma dose da dTpa (versão adulta da vacina) a partir da 20ª semana de gravidez em cada gestação. Isso ajuda a passar anticorpos para o bebê antes mesmo do nascimento, criando um "escudo" nos primeiros meses de vida.

Recado importante

Crianças até 6 anos precisam completar todas as doses. E adultos que não tomaram reforços podem ficar vulneráveis – a proteção dura em média 5 a 10 anos. Por isso, profissionais de saúde e quem convive com bebês devem atualizar a vacina!

E se perder alguma dose? Sem pânico! Basta retomar o esquema no posto de saúde, sem precisar recomeçar. O importante é garantir todas as doses para blindar a família toda contra a "tosse comprida".

Tem vacina para coqueluche no SUS?

Sim, tem vacina sim, e de graça! O SUS oferece dois tipos de vacina que protegem contra a coqueluche, e você pode encontrar em qualquer posto de saúde do Brasil o ano todo. Olha só:

  • Pentavalente: aplicada aos 2, 4 e 6 meses (protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e mais uma doença chamada Hib).
  • DTP: reforços aos 15 meses e 4 anos (tríplice bacteriana: difteria, tétano e coqueluche).
  • dTpa (versão adulta): uma dose a partir da 20ª semana de gravidez em cada gestação. Ela passa anticorpos pro bebê ainda na barriga, criando uma "barreira" nos primeiros meses de vida.

Tem vacina para coqueluche para adultos?

Profissionais de saúde, quem trabalha em berçários ou convive com bebês também pode tomar a dTpa pelo SUS. A proteção dura 5 a 10 anos, então é importante ficar de olho nos reforços!

Leve a caderneta de vacinação no posto e aproveite para checar se todas as doses estão em dia. A coqueluche pode ser grave, mas a vacina é a melhor arma para evitá-la!

Importância da vacinação contra a coqueluche para gestantes e bebês

Sabia que a vacina contra a coqueluche é um "escudo invisível" que protege mães e bebês desde a gravidez? Isso mesmo! Quando a gestante toma a dTpa (a vacina tríplice bacteriana) a partir da 20ª semana de gravidez, ela passa anticorpos para o bebê ainda na barriga. Esses anticorpos são superpoderosos e ajudam a blindar o recém-nascido nos primeiros meses de vida, quando ele ainda não pode tomar as próprias vacinas.

  • Bebês menores de 6 meses são os mais vulneráveis: a coqueluche pode causar parada respiratória, pneumonia e até levar a óbito. Em 2024, por exemplo, todos os 13 óbitos registrados no Brasil foram em crianças menores de 1 ano.
  • Gestantes vacinadas reduzem o risco de transmissão: a proteção da mãe diminui as chances de ela passar a bactéria para o bebê após o nascimento.
  • Eficácia comprovada: estudos mostram que a vacina aplicada na gestante tem 82% de efetividade para proteger o bebê.

Conclusão

A vacina da coqueluche é a maior aliada das gestantes e dos bebês para evitar uma doença que pode ser fatal nos primeiros meses de vida! Como vimos, a dTpa aplicada durante a gravidez cria um "escudo duplo": protege a mãe e transfere anticorpos para o bebê ainda na barriga, blindando-o até que ele complete o próprio esquema vacinal.

Não dá para vacilar: os bebês só começam a receber as doses da pentavalente aos 2 meses, e até lá, dependem exclusivamente da proteção que vem da mãe. Por isso, seguir o calendário à risca – com reforços aos 15 meses e 4 anos – é essencial para manter a imunidade em alta.

A boa notícia é que a vacina reduz em 82% o risco do bebê adoecer quando a gestante é imunizada. E o melhor? Está disponível de graça no SUS para gestantes, crianças e até adultos que convivem com bebês.

Não é exagero dizer que cada dose salva vidas. A coqueluche pode ser perigosa, mas, com a vacina em dia, seu bebê cresce protegido e cheio de saúde!

As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.

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