Vitamina D: Por que é essencial para o bebê?

Introdução

A Vitamina D é um nutriente ligado diretamente a importantes processos do desenvolvimento infantil, desde os primeiros meses de vida.

É muito importante que a vitamina D esteja presente nas quantidades adequadas para que a absorção de cálcio e ferro ocorra no organismo, nutrientes que são essenciais para a formação óssea e para o sistema imunológico da criança.

Conhecida popularmente pela sua absorção por meio da exposição à luz do Sol, a vitamina D possui diversas outras fontes para ser incluída no dia a dia do seu bebê!

Neste artigo vamos trazer informações sobre a vitamina D, os seus benefícios para as crianças, as quantidades adequadas para serem absorvidas diariamente, problemas que podem estar ligados à deficiência de vitamina D e muito mais.

Boa leitura!

O que é Vitamina D?

Um dos nutrientes essenciais para o corpo humano, a Vitamina D, popularmente conhecida como vitamina do sol, é na verdade um hormônio.

Tem entre os seus diversos benefícios para a saúde, auxiliar na absorção de cálcio e ferro pelo organismo, minerais que estão diretamente ligados ao desenvolvimento dos nossos ossos.

Para além da relação óssea, a vitamina D também é muito importante para o nosso sistema imunológico, sendo essencial na prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e inclusive alguns tipos de câncer!

Mais do que isso, algumas pesquisas mais recentes estão mostrando que a vitamina D age em benefício do nosso humor e na redução do risco de doenças neurodegenerativas, como é o caso do mal de Alzheimer.

Estudos recentes também têm indicado sua relação com a melhora do humor e prevenção de doenças neurodegenerativas, como o mal de Alzheimer.

Quais são os benefícios da vitamina D para os bebês?

Um dos maiores benefícios da vitamina D nos primeiros meses de vida está relacionado ao crescimento do bebê.

Nesse período, os pequenos estão sujeitos a uma condição chamada de raquitismo, que afeta o crescimento dos ossos e pode causar deformações em membros do corpo, o que pode ser evitado através da vitamina D, que ajuda na absorção de minerais fundamentais para o crescimento ósseo.

Mas é importante destacar que a vitamina D não é só benéfica para evitar uma condição de saúde para o bebê, ela está ligada ao fortalecimento de todo o sistema imunológico dos pequenos e também na regulação de níveis de açúcar no sangue!

Sendo assim, é muito importante garantir desde o nascimento que o bebê esteja recebendo a suplementação adequada de vitamina D, que muitas vezes pode não ser garantida apenas com a amamentação.

Valores de referência da vitamina D infantil

Para manter essa suplementação adequada de vitamina D nos bebês, temos algumas métricas que podem ser acompanhadas para fazer esse controle da melhor forma.

Para isso, vamos levar em conta os níveis séricos (termo usado para se referir à quantidade de uma determinada substância no sangue) de 25(OH)Vitamina D no organismo, como medida mais adequada para os bebês.

Os valores de referência variam de acordo com a faixa etária, sendo definidos geralmente como níveis séricos superiores a 20 ng/mL.

Em alguns casos o bebê pode necessitar de uma quantidade maior da vitamina se estiver apresentando alguma deficiência, como vamos ver de forma mais aprofundada a seguir.

Deficiência da vitamina D na infância

Alguns fatores podem levar os bebês a apresentarem uma deficiência de vitamina D, que vão necessitar de uma suplementação para que essa falta seja complementada e garanta o desenvolvimento saudável do bebê.

Como dissemos antes, a amamentação não garante por si só a quantidade completa de vitamina D que o bebê necessita, ou seja, a alimentação precisa ser combinada com outras fontes da vitamina.

A falta de exposição à luz solar também pode comprometer a quantidade de vitamina D no organismo do bebê.

Em menor grau, a criança com deficiência de vitamina D pode apresentar sintomas como fraqueza muscular, crescimento ósseo anormal, dor nos ossos e até o surgimento de infecções respiratórias.

Em casos mais graves, essa deficiência pode causar um sério enfraquecimento dos ossos, levando ao raquitismo e até ao aumento do risco de doenças crônicas e cardiovasculares.

Uma vez que seja confirmado o diagnóstico de deficiência de vitamina D pelo pediatra, o profissional pode recomendar uma suplementação administrada em gotas ou comprimidos.

Quais são as principais fontes de vitamina D?

Entre as fontes mais conhecidas de vitamina D, podemos destacar a exposição solar como uma das mais importantes, pelo papel que os raios ultravioleta B (UVB) desempenham na síntese da vitamina pelo nosso organismo.

Em relação à alimentação, os protagonistas da vitamina D são peixes, como: salmão, sardinha e atum, além do próprio leite e seus derivados, como queijo e iogurte. Além deles, ovos, fígado bovino e cogumelos também podem ser ricos em vitamina D.

Em alguns países, é possível encontrar cereais enriquecidos com vitamina D, que podem também ser uma opção para incluir a vitamina na dieta alimentar.

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Conclusão

A vitamina D desempenha diversas funções essenciais no organismo, desde os primeiros meses de vida.

Com uma alimentação equilibrada, que inclua alimentos ricos em vitamina D, e também com a garantia de exposição ao sol diariamente, por curtos períodos de tempo, a criança pode receber a quantidade adequada de vitamina D que vai beneficiar muito o seu desenvolvimento.

Em alguns casos, as crianças podem apresentar deficiências de absorção da vitamina, que podem ser facilmente solucionadas com suplementação.

Por isso é muito importante manter um acompanhamento frequente com o pediatra para que o profissional consiga identificar essa deficiência e atuar o quanto antes na solução desse problema junto aos pais.

As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde para receber orientações individualizadas.