Andador de bebê é recomendado pelos especialistas?

Você já se pegou pensando se o andador de bebê é realmente uma boa opção para ajudar o seu pequeno a dar os primeiros passinhos? Esse é um tema que gera muitas dúvidas entre pais e responsáveis, afinal, todo mundo quer garantir o melhor para o desenvolvimento e a segurança das crianças.

Neste texto, vamos trazer tudo o que você precisa saber antes de decidir sobre o uso do andador de bebê: desde critérios essenciais como segurança, estabilidade, travas, qualidade dos materiais, regulagem de altura e certificação do INMETRO, até as recomendações dos especialistas sobre o assunto.

É importante destacar que a Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda o uso do andador de bebê, e vamos explicar direitinho o motivo desse alerta. Além disso, você vai descobrir dicas para escolher modelos mais seguros, cuidados indispensáveis durante o uso e alternativas para estimular o desenvolvimento motor do seu filho de forma saudável e divertida.

Boa leitura!

Andador de bebê

Se você está pensando em comprar um andador de bebê, é importante saber que esse equipamento gera bastante controvérsia entre pais e especialistas.

Apesar de parecer uma ajuda para os primeiros passinhos, o andador de bebê não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e por outras entidades de segurança infantil.

Isso porque, além de não ajudar no desenvolvimento motor, ele aumenta muito o risco de acidentes graves, como quedas, fraturas e até incidentes fatais. Mesmo assim, muitos pais ainda usam o andador, acreditando que ele traz liberdade e estimula o bebê a andar mais rápido – mas, na verdade, o efeito pode ser justamente o contrário.

Por isso, antes de optar pelo andador de bebê, confira as recomendações dos especialistas, descubra alternativas mais seguras e entenda os cuidados essenciais para proteger a saúde e o bem-estar do seu pequeno!

É bom dar andador para bebê?

A resposta dos especialistas é unânime: não, não é bom dar andador para bebê. Apesar de parecer uma ajuda para os primeiros passos, o andador traz mais riscos do que benefícios para o desenvolvimento da criança.

Ao contrário do que muita gente pensa, o andador não ajuda a criança a aprender a andar mais rápido – pelo contrário, pode atrasar o desenvolvimento motor e ainda prejudicar o fortalecimento dos músculos das pernas.

Por isso, a Sociedade Brasileira de Pediatria e outros especialistas não recomendam o uso do andador de jeito nenhum. O melhor é incentivar o bebê a explorar o ambiente no chão, sempre com a supervisão de um adulto, e respeitar o tempo natural de cada criança para aprender a andar.

Veja também: Andador infantil: por que os pediatras recriminam o seu uso?

Que idade o bebê pode ir para o andador?

Muitos especialistas indicam que, em geral, o andador só deve ser considerado quando a criança já tem capacidade de se apoiar para ficar em pé, o que geralmente acontece por volta dos 9 meses de idade. Antes disso, o bebê ainda não desenvolveu equilíbrio e força muscular suficientes para usar o equipamento com segurança.

Vale lembrar que cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento, então é fundamental observar se seu filho já demonstra sinais de estar pronto, como conseguir sentar sozinho e tentar se levantar apoiando-se nos móveis.

Critérios mais importantes na hora de optar por um andador de bebê

Apesar das recomendações, muitos pais ainda optam pelo uso do andador de bebê, então, caso decida utilizar, é fundamental ficar atento a alguns critérios essenciais:

• Segurança: O andador deve ser estável, evitar tombos e oferecer travas eficientes para impedir movimentos bruscos.
• Certificação INMETRO: Verifique se o produto tem o selo do INMETRO, que garante que ele passou por testes de segurança.
• Materiais de qualidade: Prefira modelos feitos com materiais resistentes e atóxicos.
• Regulagem de altura: O andador deve permitir ajustes para acompanhar o crescimento do bebê e evitar que ele fique com as pernas dobradas ou muito esticadas.
• Supervisão constante: Nunca deixe o bebê sozinho no andador, mesmo que ele pareça seguro.

Alternativas para estimular o desenvolvimento motor do bebê de forma segura

Se você quer ajudar o seu bebê a se desenvolver de maneira saudável e segura, existem muitas alternativas divertidas e eficazes ao uso do andador. O ideal é incentivar atividades que fortaleçam a musculatura, o equilíbrio e a coordenação, sempre respeitando o ritmo da criança e oferecendo supervisão constante.

Uma das principais recomendações é o famoso tummy time, que consiste em deixar o bebê de barriga para baixo enquanto está acordado e sob supervisão. Essa prática ajuda a fortalecer os músculos do pescoço, ombros e costas, preparando-o para engatinhar e, mais tarde, para andar.

Outra opção é criar um ambiente seguro para que o bebê possa explorar o chão, engatinhar e alcançar brinquedos coloridos, estimulando a curiosidade e o desenvolvimento motor.

Brincadeiras com bolas, blocos empilháveis e jogos de imitação também são ótimas formas de estimular a coordenação motora grossa e fina, além de promover interação e diversão.

Para os bebês que estão começando a dar os primeiros passos, vale a pena oferecer apoio segurando suas mãos ou usar brinquedos de empurrar, sempre mantendo o ambiente livre de obstáculos e perigos.

Dicas para identificar modelos adequados de andador de bebê às diferentes faixas etárias

Escolher o andador de bebê ideal para cada fase do desenvolvimento do seu filho pode fazer toda a diferença para a segurança e o estímulo motor da criança. O primeiro passo é entender que existem três principais tipos de andadores: os tradicionais, os de atividade e os empurradores.

Para bebês menores, que ainda não conseguem ficar de pé sozinhos, há modelos que podem ser usados desde os primeiros meses como suporte de berço, mas a maioria dos especialistas recomenda que o uso do andador só comece quando o bebê já consegue se apoiar para ficar em pé, geralmente a partir dos 9 meses.

Nessa fase, os andadores de atividade, com brinquedos interativos, são ótimas opções para estimular os sentidos e a coordenação motora.

Já quando o bebê está ensaiando os primeiros passos e tem mais equilíbrio, o andador de empurrar é o mais indicado. Ele permite que a criança se locomova com seus próprios passinhos, empurrando o brinquedo à frente, o que favorece o desenvolvimento da marcha correta e oferece menos risco de acidentes.

Cuidados durante o uso do andador de bebê

Se você decidir usar o andador, é fundamental tomar alguns cuidados essenciais para proteger seu filho.

Nunca deixe o bebê sozinho no andador, mesmo que pareça seguro. Sempre supervisione de perto, pois crianças neste equipamento podem se movimentar rapidamente e chegar a lugares perigosos antes que você perceba.

Evite usar o andador perto de escadas, piscinas, objetos quentes, fios elétricos ou qualquer outro obstáculo que ofereça risco. Prefira superfícies planas e estáveis, longe de áreas com desníveis.

Verifique regularmente o estado do andador, se as rodas estão funcionando corretamente e se não há partes soltas ou quebradas. Leia sempre as instruções do fabricante e certifique-se de que o produto possui certificação do INMETRO e atende às normas de segurança.

Conclusão

Depois de acompanhar todas essas informações, fica claro que o andador de bebê não é recomendado pelos especialistas e entidades de saúde, como a Sociedade Brasileira de Pediatria.

Mesmo com critérios de segurança e supervisão, o uso desse equipamento pode trazer riscos sérios para o desenvolvimento e a integridade física da criança, como acidentes graves, atraso motor e até lesões que podem ser fatais.

A melhor opção para estimular o desenvolvimento do seu bebê é deixá-lo explorar o ambiente no chão, sempre com supervisão e apoio de um adulto. Brincar, engatinhar e descobrir o mundo ao redor são etapas fundamentais para que seu pequeno cresça saudável, feliz e seguro.

Por isso, antes de qualquer decisão, leve em consideração as recomendações médicas e priorize sempre o bem-estar do seu filho!