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Pré-eclâmpsia na gravidez: causas, sintomas, diagnóstico e tratamento

Informações essenciais sobre a pré-eclâmpsia, incluindo causas, sintomas, opções de tratamento e medidas preventivas durante a gravidez.

5mins para ler Nov 15, 2023
Baby and Me

Revisado pela equipe científica da Nestlé

A equipe científica da Nestlé é formada por nutricionistas especializados em nutrição materno-infantil, com sólida formação técnica e anos de experiência em prática clínica.

Introdução

A gravidez é um momento de grande expectativa e cuidado, e entre as preocupações das futuras mães está a saúde e o bem-estar do bebê e da própria gestante. Durante esse período, questões relacionadas à saúde materna, como a pré-eclâmpsia, são de extrema importância.

Neste artigo, iremos explorar detalhadamente o que é a pré-eclâmpsia, uma condição que pode surgir durante a gravidez e requer atenção médica especializada. Vamos investigar as principais causas que podem levar ao desenvolvimento dessa condição, compreender os sintomas e discutir as opções de diagnóstico e tratamento disponíveis.

Além disso, abordaremos as possíveis complicações associadas à pré-eclâmpsia, enfatizando a importância do acompanhamento médico e do pré-natal para garantir a saúde da mãe e do bebê.

Continue a leitura para obter informações essenciais sobre a pré-eclâmpsia, uma condição que exige conhecimento, prevenção e cuidados adequados durante a gestação.

Boa leitura!

 

O que é pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma condição médica que afeta mulheres durante a gravidez. Ela se caracteriza pelo aumento da pressão arterial para valores iguais ou superiores a 140 x 90 mmHg após a 20ª semana de gestação.

Essa condição pode causar diversas alterações no organismo da gestante, afetando principalmente órgãos como o fígado e os rins.

LEIA MAIS: Tontura na gravidez: é normal? Quais são as causas desse sintoma?

 

Principais causas de pré-eclâmpsia

De acordo com o Manual MSD, a pré-eclâmpsia é uma condição que ainda não teve sua causa definitivamente esclarecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos, imunológicos e vasculares.

Embora a causa exata permaneça desconhecida, há diversos fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de uma mulher desenvolver pré-eclâmpsia durante a gravidez. Alguns dos principais fatores de risco incluem:

  • Mulheres que estão grávidas pela primeira vez têm um risco ligeiramente maior de desenvolver pré-eclâmpsia;
  • Histórico anterior de hipertensão arterial ou doenças vasculares antes da gravidez é um fator de risco significativo;
  • Se uma mulher já tem diabetes ou desenvolve diabetes gestacional, ela está mais suscetível à pré-eclâmpsia;
  • Mulheres com menos de 17 anos ou com mais de 35 anos têm um risco aumentado;
  • Se houver casos de pré-eclâmpsia na família da gestante, isso pode aumentar a probabilidade de ocorrência da condição;
  • Mulheres que tiveram pré-eclâmpsia em gestações anteriores têm um risco maior de desenvolvê-la novamente em gestações subsequentes;
  • Estar grávida de gêmeos, trigêmeos ou mais fetos, conhecida como gestação múltipla, está associado a um risco aumentado de pré-eclâmpsia;
  • O sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para pré-eclâmpsia;
  • Algumas condições, como a síndrome do anticorpo antifosfolipídeo, que afetam o sistema de coagulação do sangue, podem aumentar o risco de pré-eclâmpsia.

 

Sintomas de pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é uma condição que pode afetar mulheres grávidas após a 20ª semana de gestação e é caracterizada por um aumento significativo da pressão arterial e pela presença de proteína na urina.

No entanto, nem sempre apresenta sintomas evidentes. Quando os sintomas surgem, eles podem incluir:

  • Retenção de líquidos
  • Ganho de peso súbito
  • Dores de cabeça intensas
  • Visão embaçada
  • Dor abdominal superior
  • Náuseas e vômitos
  • Dificuldade respiratória
  • Diminuição da urina
  • Pressão arterial elevada
  • Convulsões (eclâmpsia)

 

Diagnósticos e tratamento

O diagnóstico da pré-eclâmpsia envolve a observação dos sintomas anteriormente mencionados, aferição da pressão arterial e exames de sangue e urina. A pressão arterial elevada, presença de proteína na urina e outros sintomas podem levar ao diagnóstico.

O tratamento da pré-eclâmpsia geralmente envolve internação hospitalar, monitoramento da pressão arterial e da saúde da mãe e do feto, e medicamentos.

O parto é a única cura definitiva para a pré-eclâmpsia e o momento do parto depende da gravidade da condição e da idade gestacional do feto.

profissional de medicina com as mãos sob a barriga de uma gestante

Possíveis complicações da pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia pode levar a complicações graves para a mãe e o bebê, incluindo:

  • Eclâmpsia: convulsões potencialmente fatais.
  • Síndrome HELLP: uma condição que envolve destruição das células sanguíneas, queda das plaquetas e problemas no fígado.
  • Descolamento prematuro da placenta: separação da placenta da parede do útero antes do nascimento do bebê, causando sangramento.
  • Outras complicações: inclui problemas de coagulação, insuficiência do fígado e dos rins, sangramentos e edema agudo de pulmão.

É importante que as gestantes recebam cuidados pré-natais regulares para identificar precocemente a pré-eclâmpsia e o tratamento adequado seja iniciado o mais rápido possível, minimizando assim o risco de complicações graves.

LEIA MAIS: Eu tenho pressão arterial elevada: é grave?

 

Conclusão

Neste artigo, mergulhamos no conhecimento sobre a pré-eclâmpsia, uma condição médica que afeta mulheres grávidas após a 20ª semana de gestação. Começamos por entender o que é a pré-eclâmpsia, caracterizada por um aumento significativo da pressão arterial e a presença de proteína na urina.

Exploramos as principais causas da pré-eclâmpsia, como a primeira gravidez, histórico de doenças vasculares, diabetes gestacional e outros. Isso nos ajuda a compreender melhor quem está mais suscetível a desenvolver essa condição.

Discutimos os sintomas da pré-eclâmpsia, que podem variar de inchaço e ganho de peso súbito a dores de cabeça intensas, distúrbios visuais e complicações mais graves, como convulsões (eclâmpsia). Reconhecer esses sintomas é crucial para um diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Abordamos os métodos de diagnóstico e tratamento da pré-eclâmpsia. O tratamento pode envolver internação hospitalar, medicamentos para controlar a pressão arterial e, em alguns casos, a necessidade de induzir o parto.

Por fim, exploramos as possíveis complicações da pré-eclâmpsia, que podem ser graves para a mãe e o bebê. Desde eclâmpsia até descolamento prematuro da placenta, é vital entender as implicações da pré-eclâmpsia e a importância do acompanhamento pré-natal.

Continue acompanhando os conteúdos compartilhados pelo Nestlé Baby&Me para ficar por dentro de mais informações sobre a gestação, desde complicações como é o caso da pré-eclâmpsia, até orientações sobre alimentação nesse período tão importante.

As dicas não substituem uma consulta médica. Consulte um profissional de saúde para receber orientações individualizadas.

Referências

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