Amigdalite: quais são as características dessa inflamação? Como tratá-la?

Introdução

A amigdalite é uma inflamação que afeta adultos e crianças e é importante entender os sintomas, a duração e a forma de transmissão dessa doença para buscar o tratamento adequado e adotar medidas preventivas.

Neste artigo, entrevistamos o Dr. Antônio Carlos Turner, CRM: 46851-4/RJ, especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria, para esclarecer dúvidas sobre a amigdalite e discutir os sintomas característicos da doença.

Ele também aborda a duração da amigdalite e os sinais de alerta que podem requerer atenção médica especial, especialmente em gestantes, puérperas e crianças pequenas.

Boa leitura!

O que é amigdalite?

O especialista em pediatria entrevistado define amigdalite como “[...] uma inflamação que atinge as amígdalas, duas pequenas estruturas localizadas no fundo da garganta.”

Complementa, afirmando que as amígdalas desempenham um papel importante no sistema de defesa do nosso organismo, atuando como uma barreira contra micro-organismos que entram pela boca.

Como fica a garganta com amigdalite?

Em caso de amigdalite, Dr. Antônio Carlos Turner afirma que as amígdalas ficam inchadas, muito avermelhadas e, em alguns casos, a garganta pode apresentar pintinhas vermelhas no céu da boca. Nas situações em que a infecção ocorre por bactérias, uma secreção amarelada pode ser percebida também.

A partir dessas características, o médico consegue determinar a causa da inflamação em um exame clínico no consultório e prescrever o medicamento adequado para o quadro viral ou bacteriano.

Quanto tempo dura uma amigdalite?

De acordo com o pediatra Dr. Antônio Carlos Turner, o período de incubação, ou seja, desde o contato com o germe até o surgimento dos primeiros sintomas, varia entre um e quatro dias.

O especialista afirma que a amigdalite viral costuma durar entre três e cinco dias, já a amigdalite bacteriana entre dois e três dias, após início do tratamento com medicamento adequado.

Como a amigdalite é transmitida?

O especialista afirma que a amigdalite é transmitida “[...] por meio de gotículas de saliva de uma pessoa contaminada para outra pessoa sadia. Em crianças e adolescentes, as creches e escolas são os lugares mais frequentes devido ao contato muito próximo.”

Além disso, o compartilhamento de objetos pessoais, como copos, xícaras, escovas de dentes, garrafas de água, talheres, entre outros, pode contribuir para a disseminação da doença,

Sinais de alerta

O Dr. Antônio Carlos Turner, ressalta que nos casos em que a paciente é gestante, acabou de ter um bebê ou trata-se de bebês e crianças pequenas, alguns sinais podem servir de alerta, como nas situações em que a “[...] febre alta (39°C) persiste por mais de 48 horas, mesmo após o uso de antitérmicos, existe dificuldade ao abrir a boca e se alimentar, além de dor intensa no corpo”.

Portanto, diante desses sintomas mais intensos é importante passar novamente por consulta médica para que o quadro clínico seja reanalisado.

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O que é bom para tratar amigdalite?

Para tratar a amigdalite, é essencial identificar se a inflamação é causada por vírus ou por bactérias. No caso das amigdalites virais, que afetam a região das amígdalas e faringe, o tratamento é focado no alívio dos sintomas e pode envolver o uso de analgésicos e anti-inflamatórios simples.

Por outro lado, nas amigdalites bacterianas, que causam uma inflamação intensa nas amígdalas e podem apresentar placas de pus, normalmente, é necessário o uso de antibióticos específicos.

Nesses casos, é fundamental seguir rigorosamente o tratamento prescrito pelo médico e não interrompê-lo antes do tempo recomendado, mesmo que os sintomas desapareçam. A interrupção prematura do tratamento pode levar a complicações graves.

O Dr. Antônio Carlos Turner acrescenta que:

“Crianças nascem sem as amígdalas e essas iniciarão a formação após o primeiro ano de vida, porém os micro-organismos das mães são transmitidos pela saliva e mãos para o recém-nascido. O tratamento da doença, a higiene das mãos e o uso de máscaras são medidas protetoras.”

Portanto, além de seguir o tratamento medicamentoso, no caso de pessoas que têm contato com bebês, é importante aumentar a higienização, para evitar a transmissão para os pequenos que ainda estão desenvolvendo o sistema imunológico.

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Conclusão

Conforme vimos, a amigdalite é uma condição que afeta as amígdalas e é uma doença que pode ser causada por vírus ou bactérias.

O tratamento da amigdalite varia de acordo com a causa da inflamação. Portanto, a busca por orientação médica é essencial para que cada paciente receba o tratamento adequado.

O Nestlé Baby&Me tem o compromisso de compartilhar informações úteis e respaldadas em profissionais da área, por esse motivo temos em nosso site uma seção dedicada ao compartilhamento de opiniões médicas das principais dúvidas que cercam a parentalidade.

As dicas não substituem uma consulta médica. Não deixe de consultar o pediatra de seu filho para obter orientações individualizadas.